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Cuidado com a contaminação cruzada em celulares e maçanetas!

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Você já parou para pensar que estamos rodeados de fungos e bactérias? Essa pergunta pode parecer loucura, mas é uma verdade! Existem milhares de microrganismos em todos os lugares, objetos e em nossa pele. A falta de atenção a essa informação pode gerar a contaminação cruzada — um problema sério que afeta diversos cenários na vida das pessoas.

Quer exemplos disso? O uso do celular e o toque em maçanetas. Ainda que passem despercebidos, ambos são portadores de uma grande variedade de bactérias e podem se tornar propagadores de contaminação.

Os profissionais da saúde também estão constantemente expostos a diversos microrganismos patogênicos que facilmente são transferidos de um ambiente para outro, seja pelo ar ou por superfícies. Muitos desses profissionais não sabem que as luvas descartáveis, ao serem utilizadas de maneira incorreta, podem aumentar a contaminação cruzada.

Já deu para perceber que esse assunto é importante, né? Por isso, a equipe da glöfi® preparou este conteúdo completíssimo sobre contaminação cruzada, e os cuidados necessários que você deve ter. Bora conferir? 

O que é contaminação cruzada?

A contaminação cruzada acontece quando há a transferência de microrganismos (bactérias, fungos e vírus) de um local para outro, como é o caso do uso de um utensílio contaminado em contato com as mãos, objetos ou superfícies. 

A área da saúde é uma das mais atingidas com essa condição, principalmente em ambientes hospitalares, clínicas, consultórios, laboratórios, etc. No entanto, vale lembrar que essa situação pode acontecer tanto no seu trabalho quanto em casa. Portanto, o cuidado é essencial para evitar problemas!

Os impactos da contaminação cruzada no ambiente de saúde

Essa contaminação pode afetar médicos, enfermeiros, dentistas e diversos outros profissionais da saúde, além dos pacientes e visitantes também estarem suscetíveis à contágios e complicações de saúde. Abaixo, explicaremos as principais consequências.

Proliferação de infecções

A contaminação cruzada é uma das principais maneiras de disseminar as infecções nosocomiais, que são aquelas adquiridas em um hospital. Segundo o Manual MSD, entre 4 e 5% dos pacientes hospitalizados nos Estados Unidos são atingidos por essa condição.

A proliferação de microrganismos patogênicos aumenta a possibilidade de contágio em ambientes hospitalares. Como vimos até aqui, a infecção acontece por meio de uma superfície contaminada para uma pessoa, podendo haver também a transmissão de um paciente infectado para outro.

Saúde do paciente em risco

Outro impacto da contaminação cruzada é o risco à saúde e segurança dos pacientes, especialmente aqueles que já apresentam diversas vulnerabilidades, como bebês, idosos e indivíduos com sistema imunológico comprometido.

As infecções geradas no ambiente hospitalar, clínicas e consultórios podem acarretar muitas complicações para quem é atingido por essa situação. O prolongamento da internação, aumento dos custos com tratamento e até mesmo o óbito são alguns resultados da falta de cuidados básicos.

Enfermeira realizando atendimento ao paciente

Dificuldades para a prevenção e controle de infecções

O maior desafio em relação à contaminação cruzada é conseguir prevenir e controlar as infecções. Para que isso aconteça de maneira efetiva, é muito importante que os profissionais de saúde adotem medidas rigorosas de higiene, sigam protocolos de limpeza e promovam a conscientização sobre o assunto em todo o ambiente de trabalho.

Por mais que alguns profissionais sigam à risca todas essas indicações, há o desafio de pacientes e visitantes adotarem as mesmas ‘regras’.

A relação do uso do celular e os riscos de contaminação

Os celulares são indispensáveis na vida da maioria das pessoas. Esses dispositivos parecem que já fazem parte do nosso corpo, de tão “grudados” que estão com a gente. 

A Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) mostra que, em janeiro de 2023, o Brasil tinha um total de 251,6 milhões de celulares ativos no país. Esse tipo de dispositivo traz inúmeras facilidades de comunicação e informação para as pessoas, seja por meio das redes sociais, sites, e-mails, SMS, entre outros.

No entanto, além do uso excessivo do aparelho, o celular também possui aglomeração de microrganismos, principalmente nas telas. 

Segundo dados divulgados pela Universidade de Londres, cerca de 92% dos celulares do Reino Unido têm potencial de contaminação, sendo que 1 em cada 6 aparelhos tem agentes infecciosos devido a falta de higienização pessoal. 

Isso acontece porque os dispositivos móveis são frequentemente usados com as mãos contaminadas, permitindo que diversas sujeiras, germes e bactérias se alojem por toda a superfície do celular.

Essa é uma situação ainda mais preocupante quando pensamos nos profissionais de saúde que utilizam seus celulares durante o descanso ou entre as pequenas pausas no trabalho. Médicos, enfermeiros, dentistas, entre outros da área, estão propensos a carregar microrganismos em suas mãos e espalhá-los, especialmente se não realizarem a higienização correta. 

E quando falamos em higienização, está relacionado ao uso de luvas de procedimento em contato direto com o celular, a falta de limpeza do aparelho, o contato das mãos com equipamentos contaminados, entre outros.

Os perigos negligenciados nas maçanetas

Além do celular, as maçanetas também estão presentes em vários ambientes, desde em casa até o ambiente de trabalho. O ponto é que os perigos desse item passam despercebidos pela maioria das pessoas.

Você sabia que, assim como os celulares, as maçanetas reúnem um grande grupo de bactérias e germes? Pois é! Elas são tocadas repetidamente por várias pessoas ao longo do dia. Então, imagine só a quantidade de microrganismos acoplados ali? São centenas!

As pessoas mais vulneráveis podem sofrer complicações graves, contraindo e espalhando doenças.

Contaminação de superfícies

Os cuidados ao usar luvas fora do consultório ou hospital

As luvas descartáveis são itens indispensáveis para o uso de vários profissionais de saúde. Elas fornecem uma barreira física entre as mãos e o ambiente, previnem infecções em relação ao contato direto na pele do paciente e, no geral, são elementos de segurança para proteger contra agentes biológicos.

O ponto chave aqui é quando os profissionais de saúde saem do seu ambiente de trabalho com as luvas e as utilizam em outros locais, tocando em móveis e aparelhos potencialmente contaminados.

Para evitar problemas, é importante seguir algumas dicas para o uso de luvas, tanto dentro quanto fora do consultório. Veja:

Escolha luvas adequadas

Uma boa luva faz diferença, viu? Opte sempre por luvas descartáveis de alta qualidade, resistentes e com alta proteção contra agentes biológicos. No mercado, é possível encontrar diversas marcas que comercializam luvas de látex ou nitrilo.

Para isso, você pode optar pelas luvas descartáveis e coloridas da UniGloves. São as melhores luvas do mercado, amigas do meio-ambiente, estilosas e que cumprem com o papel de garantir excelente proteção!

💡 Pode ser útil → Luva nitrílica: quando escolher barreira biológica ou química?

Higienize suas mãos

Antes de colocar as luvas, é recomendável lavar muito bem as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel. Isso ajudará que você evite uma contaminação prévia e infecte o interior das luvas com microrganismos patogênicos.

Não toque em celulares e maçanetas

Já deu para perceber que os celulares e as maçanetas são grandes agentes de contaminações, certo? Por conta disso, ao usar luvas fora do quarto hospitalar, clínica ou consultório, evite mexer em celulares e até mesmo abrir portas ou gavetas com as luvas.

Além desses itens, evite ao máximo tocar em dinheiro e outros utensílios que estão fora do ambiente seguro de saúde. 

Caso ocorra algum contato do tipo, as luvas podem ser contaminadas facilmente, pois celulares, maçanetas, dinheiro, entre outros, podem conter bactérias e germes. 

Evite tocar no rosto

Atente-se para não tocar em seu rosto, nariz, boca ou olhos enquanto estiver usando as luvas descartáveis. Ao fazer isso, diminui consideravelmente os riscos da contaminação cruzada.

Dicas extras de higienização e cuidados para evitar a contaminação cruzada 

Além das dicas anteriores, é importante seguir outros cuidados, de modo geral, para evitar a contaminação cruzada, tanto em hospitais, clínicas e consultórios, quanto em qualquer outro lugar. 

Higienize regularmente o celular

É muito importante que você tenha uma rotina de higienização do seu dispositivo móvel. Para isso, busque limpar regularmente a tela do aparelho e a parte de trás. 

Uma boa dica é desligar o celular, passar um pano seco com álcool isopropílico para remover todas as bactérias acumuladas. Nunca utilize álcool normal ou acetona! 

Limpe as maçanetas

Além dos celulares, busque fazer a limpeza das maçanetas com desinfetantes que ajudam na remoção de microrganismos indesejados. 

Adquira esse hábito em sua rotina de trabalho, especialmente se trabalha em um consultório próprio e consegue se atentar a isso com mais facilidade.

Lave as mãos frequentemente

Isso vale a pena ressaltar! Além de higienizar as mãos antes de usar luvas, você deve também lavá-las com uma boa frequência quando não está com elas e, especialmente, ao tocar em objetos que são muito manuseados durante o dia.

Viu como é importante estar atento sobre a contaminação cruzada? Ela é uma condição que está em todos os lugares e invisíveis ao olho nu, mas que é possível tomar os devidos cuidados e se prevenir desse mal.

Ao utilizar luvas, lembre-se de evitar superfícies potencialmente contaminadas para não causar problemas para a sua saúde e de seus pacientes. 
Gostou desse assunto e quer conferir mais dicas de saúde e segurança? Acesse agora o blog da glöfi® e confira mais conteúdos. Até a próxima!

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