Os ferimentos perfurocortantes são lesões causadas por objetos que possuem pontas ou bordas afiadas, como agulhas e lâminas de bisturi no campo da saúde.
Esses objetos podem ser contaminados com agentes infecciosos, como vírus, bactérias e fungos, e representam um risco para a saúde de profissionais que trabalham com a manipulação desses objetos.
Ou seja, os ferimentos são perigosos, pois podem expor regiões cutâneas e tecidos internos e, com isso, levar à transmissão de doenças. Para saber mais sobre os riscos e como se prevenir, acompanhe a leitura.
É possível se contaminar com perfurocortante?
Sim, é possível. Quando acontece corte com perfurocortante, pode haver contaminação por agentes biológicos, caso os objetos não sejam manuseados corretamente e quando não há medidas de prevenção.
Por esse motivo, quem trabalha com este risco deve estar imunizado contra tétano, hepatite B e difteria. Afinal, você sabia que se expor a material biológico pode causar transmissão de mais de 50 patógenos além da hepatite B, C e HIV? Logo, todo cuidado é pouco.
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Quais são os cuidados necessários em áreas de risco?
Segundo o Ministério da Saúde, “a frequência de exposições a sangue pode ser reduzida, em mais de 50%, quando esforços são direcionados para a motivação e para o cumprimento das normas de precauções básicas”. Confira abaixo algumas delas.
Adotar cuidados com a biossegurança
Adotar cuidados com a biossegurança é um dos principais passos para evitar problemas com ferimentos perfurocortantes. Nesse sentido, a avaliação de riscos contribui para garantir a segurança dos profissionais de saúde.
Para isso, é preciso fazer a identificação e análise dos perigos presentes no ambiente de trabalho, bem como a implementação de medidas de controle adequadas.
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Uso de EPI (Equipamentos de Proteção Individual)
O uso de EPI serve para garantir a segurança dos profissionais em diversas áreas, incluindo a de saúde. Esses equipamentos, como máscaras, luvas, aventais e óculos de proteção, são necessários para a prevenção de acidentes e a redução do risco de contaminação.
As máscaras, por exemplo, protegem o profissional de inalação de partículas propagadas no ar, como vírus, bactérias e outros agentes infecciosos.
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Por sua vez, as luvas são essenciais para proteger as mãos contra cortes, perfurações e exposição a substâncias químicas. Elas evitam o contato direto com fluidos corporais, como sangue e secreções, que podem conter agentes infecciosos.
Além disso, as luvas também protegem o profissional de possíveis alergias a produtos químicos ou materiais utilizados durante os procedimentos. Lembre-se de fazer o devido descarte após a utilização.
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Imunização contra tétano, hepatite B e difteria
O tétano é uma doença causada pela bactéria Clostridium tetani, que pode entrar no organismo por meio de ferimentos perfurocortantes. A doença resulta em espasmos musculares intensos e até mesmo à morte. A vacinação contra o tétano se dá pela vacina pentavalente.
Já a hepatite B é uma doença infecciosa causada por vírus, que pode ser transmitido por meio de contato com sangue contaminado ou fluidos corporais.
Quanto à difteria, é uma doença causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que pode ser transmitida por meio de gotículas respiratórias ou pelo contato com feridas infectadas.
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O que fazer se houver exposição a materiais biológicos?
Caso haja ferimentos perfurocortantes no ambiente de trabalho, o empregado precisará de atendimento médico imediato.
Conforme o Ministério da Saúde, depois da exposição com material biológico, deve haver lavagem com água e sabão se áreas cutâneas e percutâneas foram afetadas. Para exposições das mucosas, o procedimento é lavar a região com água e solução salina fisiológica.
Outra questão importante é que a empresa deverá emitir o CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho), regra prevista na NR-32 do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Então, agora você já sabe como se prevenir de ferimentos perfurocortantes! Conheça o catálogo de luvas da glöfi para se manter protegido com este EPI.
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